Pós Fórum

O 2º Fórum Brasileiro dos Direitos da Natureza, realizado nos dias 6 e 7 de outubro em Ilhéus (Bahia), com 305 participantes, torna pública esta mensagem fundada no compartilhamento de saberes e na escuta das comunidades indígenas, tradicionais, acadêmicas, religiosas e da sociedade civil e na reflexão acerca das incidências necessárias em diversos níveis e setores para a garantia dos Direitos da Natureza.

Carta do 2º Fórum Brasileiro dos Direitos da Natureza

O Fórum, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), marca o início da construção da Assembleia da Terra Brasil, da ONU, que será instalada em abril de 2024, contribuindo com a definição sobre os direitos universais da Natureza, que deverão ser debatidos globalmente e assumidos na Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra.

Newsletter 1 - Aldeia Tukum

As demandas desses povos de resistência não são contempladas nessas ações e políticas de morte dos Corpos d’Água em prol do desenvolvimento econômico. Assim, existe a necessidade de a sociedade moderna aprender a escutar os saberes originários e se reconectar com a Natureza, principalmente, com a Água, na medida em que Ela é um Ser Ancestral e vital.

Newsletter 2 - Universidade Estadual de Santa Cruz

Os direitos da Natureza têm duas dimensões, a do coração e a jurídica, e que estas precisam caminhar juntas para haver uma verdadeira transformação.

Discurso representante da ONU - Maria Mercedes Sanchez

"Os valores propostos pelos Direitos da Natureza e pela Economia Ecológica, como equidade, justiça, cooperação, diálogo, respeito e inspiração mútua complementam-se na jornada em direção a um paradigma não antropocêntrico ou centrado na Mãe Terra."

Caminhos para a liderança global brasileira centrada na Natureza

O ano de 2023 e os próximos três anos serão decisivos para definir o perfil de liderança global do Brasil em relação à agenda ambiental e climática. A posição internacional brasileira sobre o tema foi substancialmente prejudicada nos últimos anos, marcada por sucessivos ataques à ciência e à Natureza, o que traz um duplo desafio para a reestruturação da liderança global do país: é necessário agir para resgatar a responsabilidade e credibilidade brasileira perante a comunidade internacional sobre essa agenda; ao mesmo tempo em que a intensificação da crise ambiental e climática torna obsoletas as estratégias tradicionais da política externa brasileira para lidar com a questão ambiental.

Vozes da Juventude em defesa da Assembleia da Terra

Como jovens estudantes de Relações Internacionais, apresentamos as vozes da juventude presentes no 2º Fórum Brasileiro dos Direitos da Natureza – Assembleia da Terra Brasil, realizado em Ilhéus-Bahia, nos dias 6 e 7 de outubro de 2023. O evento foi organizado pela Articulação Nacional pelos Direitos da Natureza – a Mãe Terra, marca o início da construção da Assembleia da Terra Brasil, em defesa e apoio à efetivação de uma futura Assembleia da Terra no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Relatoria da oficina “Lutas sócio-territoriais no Brasil: povos e comunidades tradicionais e o direito à consulta prévia, livre, informada e de consentimento” realizada no 2º Fórum Brasileiro dos Direitos da Natureza

No dia 07 de outubro de 2023 às 14hrs foi realizada a oficina "Lutas sócio-territoriais no Brasil: povos e comunidades tradicionais e o direito à consulta prévia, livre, informada e de consentimento" na Universidade Estadual de Santa Cruz, no segundo dia de atividades do 2º Fórum Brasileiro dos Direitos da Natureza. Mariana de Oliveira Estevo (assessora da Cáritas Brasileira Secretariado Nacional) deu abertura com os agradecimentos e apresentações das entidades que se fizeram presentes na co-organização da oficina: Cáritas Brasileira Secretariado Nacional, Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Comissão Pastoral da Terra (CPT). Logo após, Janaina Nunes (CIMI Bahia) e Joice Santana (Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3) declamaram o poema "O estatuto do homem" de Thiago de Mello. O momento seguinte foi de apresentação de experiências de algumas comunidades que realizaram a construção do protocolo de consulta em seus territórios. Luciana dos Santos Silva iniciou sua fala apresentando a experiência de sua comunidade, Quilombo Subaé na Bahia, bem como a articulação feita em parceria com a Cáritas na construção do protocolo de consulta realizada na comunidade. Ela contou que essa articulação foi importante para a organização da comunidade, por meio dela foi possível entender melhor sobre sua história e o conhecimento no acesso aos direitos.

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